Nos últimos tempos, o Cloud Computing se tornou uma tecnologia que viabiliza a transformação digital em pequenas empresas ou grandes corporações.
Habilitadora do trabalho à distância, a computação em nuvem tem sido buscada por empresas, sobretudo neste período de pandemia. Mas os frutos do uso dessa tecnologia devem permanecer mesmo depois deste difícil momento.
Mesmo antes do início da pandemia da Covid-19, as conversas dentro do board das empresas brasileiras já eram direcionadas no sentido de dois tópicos certos de acontecer no planejamento: a transformação digital e a infraestrutura necessária para permitir que esta transformação ocorresse, como a computação na nuvem, além de novos mindsets de trabalho, muitas vezes inspirados nas startups.
Se antes da chegada da pandemia a adoção dessas tecnologias já se mostravam urgentes, depois dela, se tornaram essenciais. A computação em nuvem, é importante frisar, se mostrou um dos principais, se não o principal aliado dos negócios neste momento de incertezas.
Mas conforme a demanda por essas tecnologias aumentam, crescem também os desafios e a necessidade de rápida adaptação.
“Os consumidores digitais estão exigindo dos seus softwares de uso corporativo, experiências similares ao do uso de seus aplicativos móveis, integrados a ecossistemas em forma de marketplace.”
Lauro de Lauro, diretor de marketing da ABES
Este novo comportamento traz um grande desafio para as empresas de software, sobretudo aquelas fundadas em décadas passadas, que é conviver com seus extensos códigos, processos e metodologias não adaptadas para lidar com o aumento da velocidade, variedade e volume que os consumidores digitais estão exigindo. SaaS (Software as a Service, ou seja, Software como um Serviço) é o que o consumidor deseja.
Com a evolução e consagração da computação em nuvem, diversas dificuldades enfrentadas nos desenvolvimentos tradicionais agora são acessíveis e com fácil adoção pelas startups. Mas e os códigos escritos na década passada? Bom… reescrever uma aplicação com centenas de milhares de linhas não é uma tarefa fácil!
Neste ambiente desafiador, muitos dos líderes responsáveis pela transformação de seus negócios de software, se viram obrigados a seguir tipicamente três caminhos distintos: uma jornada radical de rearquitetura e recodificação do seu software, uma evolução gradual, ou estão aguardando uma solução mágica.
Reescrever códigos mudando de linguagem já é um esforço significativo para qualquer boa equipe de desenvolvimento, somado a isso entender de arquitetura do software aplicada a computação em nuvem é um complicador adicional, visto que o Brasil ainda forma muitos poucos engenheiros de softwares com especialização em arquitetura de nuvem. Nessa jornada é fundamental lembrar que sem a adoção de métodos ágeis, integração e entregas contínuas com uso de DevSecOps todo o esforço será em vão.
Na evolução gradual, manter o núcleo do software na sua arquitetura e codificação original, mas criando módulos em tecnologia nativa para nuvem, tem sido a escolha de muitos líderes da indústria.
Essa abordagem é bastante compreensível por vários fatores: os consumidores estão pedindo cada vez mais novas funcionalidades e integrações; a concorrência avança lançando novas funções; os investimentos necessários para manter atualizações regulatórias, fiscais e tributárias no Brasil consomem uma boa parcela do tempo dos profissionais; e a falta de financiamentos para a transformação do núcleo do software e de plataformas que possibilitam mover uma aplicação legada para a nuvem.
Desta forma, um ótimo caminho é adotar plataformas que possibilitam o consumo de computação em nuvem. Muitas aplicações com algum esforço de transformação e técnicas de DevOps podem obter ganhos rapidamente.
Por outro lado a nuvem pública é o habilitador da transformação necessária da TI para suportar os desafios do negócio, já que, em muitos casos, as transformações começam buscando reduzir despesas de capital (Capex) que evitem a compra de servidores adicionais, com um plano para migrar cargas de trabalho existentes à medida que o hardware é depreciado e desativado. Nestes casos muitos gestores delegam para suas próprias equipes esta tarefa.
Mas nos casos onde a busca é por eficiência, agilidade e segurança, que exigem abordagens diferenciadas e conhecimento específico, isto pode significar situações perturbadoras, difíceis e, em muitas vezes, sem a produção dos benefícios esperados e tenso como consequência, custos ainda mais altos.
Os maiores benefícios coma adoção da nuvem são derivados de uma abordagem transformacional, que muitas vezes é difícil, disruptiva e completa. Para suportar esses desafios, já existem empresas que oferecem ofertas que são capazes de construir uma abordagem totalmente diferenciada e única, possibilitando levar sistemas legados para a nuvem com rapidez e segurança, economia para quem já consome na nuvem e especialistas planejando, migrando e sustentando suas aplicações nesse ambiente.
Apesar de todos os desafios que ainda devem ser superados chegamos aos dias atuais tendo uma grande certeza: a demanda por serviços digitais só deve crescer ao longo dos próximos anos e a pandemia, aliás, foi um dos grandes aceleradores dessa tendência. Por conta disso, investir em estratégias, digitalização e tecnologias modernas é essencial para as companhias que querem estar prontas para a retomada econômica e para prosperar no futuro.
Lauro de Lauro, diretor de marketing da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software)
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